Efeitos de mudanças em contingências de reforço sobre o comportamento verbal e o não verbal

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Carla Cristina Paiva Paracampo
Deisy das Gracas de Souza
Maria Amelia Matos
Luiz Carlos de Albuquerque

Resumen

Este estudo investigou os efeitos, sobre o comportamento verbal e o não-verbal, de mudanças em contingênciasde reforço aplicadas a umdesempenho não-verbalsob controlecontextuaI. As contingências poderiam ser descritas ou não pelo experimentador (instruções), dependendo da condição experimental. O comportamento verbal dos participantes (descrições de seu desempenho) era registrado em cada condição experimental, antes e após mudanças nas condições de reforçamento. Vinte crianças entre sete e oito anos de idade foram expostas a um procedimento de controle contextuai de matching e oddity. O experimento consistia de três fases; as contingências na Fase 1 eram revertidas na Fase 2 e restabelecidas na Fase 3. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com as instruções apresentadas na Fase 1: na Condição Reforço Diferencial (RD), recebiam instruções mínimas sobre como proceder; na Condição Instrução (CI), recebiam instruções correspondentes às contingências; e na Condição Múltiplas Instruções (MI), recebiam três conjuntos de instruções, de acordo comtrês mudanças no controle contextuai das contingências em vigor. Para os grupos RD e CI, na Fase I, a luz verde sinalizava a contingência de matching, a luz vermelha sinalizava oddity. Para o gmpoMI as contingências de matching coddíty foram sinalizadas, respectivamente, nos três passos. por verde e amarelo, amarelo e vermelho, e verde e vermelho (e apenas esta última combinação foi empregada nas Fases 2 e 3). Transições de umafasepara outranão eramnem sinalizadasneminstruídas. Emcada faseos participantes eram indagados sobre o que deveriam fazer para ganhar pontos; as respostas verbais nunca eram reforçadas. Os resultados mostraram que para todos os grupos o comportamento verbal (auto-descrições) sempre correspondeu ao comportamento não-verbal (desempenho nas discriminações condicionais). Contudo, a sensibilidade do comportamento não-verbal às contingências de reforço variou. O Grupo RD ficou sob controle dascontingências enquanto os Grupos Cl e:MI ficaram sob controle dasinstruções do experimentador.

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Cómo citar
Paiva Paracampo, C. C., das Gracas de Souza, D., Matos, M. A., & de Albuquerque, L. C. (2010). Efeitos de mudanças em contingências de reforço sobre o comportamento verbal e o não verbal. Acta Comportamentalia: Revista Latina De Análisis Del Comportamiento, 9(1). Recuperado a partir de https://www.journals.unam.mx/index.php/acom/article/view/14632