Aprendizagem via exclusão e formação de classes de equivalência em crianças com deficiência auditiva e implante coclear

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Marina Pavão Battaglini
Ana Claudia Moreira Almeida Verdu
Maria Cecília Bevilacqua

Resumen

Estudos sobre o responder por exclusão têm mostrado que participantes tendem a selecionar um objetonovo ou uma figura nova quando uma palavra nova é ditada, rejeitando os objetos e figuras conhecidos ourelacionados a outras palavras. O objetivo deste estudo foi estabelecer relações condicionais entre palavraditada e figura e entre figura e palavra impressa, via exclusão, e verificar se seria condição para a emergênciade relações entre palavra ditada-palavra impressa, palavra impressa-figura, nomeação de figuras e leitura depalavras; também se verificou se ocorreria o responder generalizado diante das mesmas palavras ditadas emvoz feminina para outras frequências de voz como a masculina e a infantil. Participaram cinco crianças entrecinco a nove anos, com deficiência auditiva bilateral neurosensorial, usuárias de implante coclear Nucleus24k®. Os participantes foram expostos, individualmente, a tarefas que consistiram em selecionar estímulosde comparação (ora figura, ora palavra impressa) relacionados ao modelo (ora palavra ditada, ora figura).Foram adotadas como estímulos as palavras com as quais os participantes apresentaram baixo desempenhono pré-teste. As relações entre palavra ditada e figura (AB) e figura e palavra impressa (BC) foram ensinadaspor exclusão. Foram testadas as relações entre: palavra ditada e palavra impressa (AC), palavra impressa efigura (CB), generalização entre palavras ditadas com vozes masculina (A’C) e infantil (A’’C), de nomeação(BD) e de leitura (CD). As crianças responderam por exclusão e aprenderam as relações AB e BC, demonstrandoaquisição de vocabulário receptivo; também demonstraram resultados consistentes com a formaçãode classes de equivalência pelos acertos nas relações AC e CB; todas demonstraram generalização para vozmasculina e infantil e em nomeação os resultados não foram consistentes. No que concerne ao responder por exclusão os resultados foram similares aos de ouvintes típicos e descrevem condições sob as quais repertórioverbal receptivo pode ser melhorado.

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Cómo citar
Pavão Battaglini, M., Moreira Almeida Verdu, A. C., & Bevilacqua, M. C. (2013). Aprendizagem via exclusão e formação de classes de equivalência em crianças com deficiência auditiva e implante coclear. Acta Comportamentalia: Revista Latina De Análisis Del Comportamiento, 21(1). Recuperado a partir de https://www.journals.unam.mx/index.php/acom/article/view/36627