Porque o controle aversivo não é uma possibilidade na clínica

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Maria Luisa Guedes

Resumen

As relações comportamentais estabelecidas entre as pessoas compõem o ambiente especial que nos distinguedas outras espécies. Embora muito do sofrimento humano decorrente das relações com a natureza tenha sidoamenizado com os avanços tecnológicos, aversividades advindas de relações entre indivíduos são aindafrequentes. Nas relações sociais, por emparelhamento, um indivíduo pode ser um reforçador condicionadoe generalizado, porém, ao infl igir estimulação dolorosa incondicional a outro, este pode, também, tornar-seum estímulo aversivo condicionado. Os efeitos do uso de estímulos aversivos já são bastante conhecidos:eliciação de respostas emocionais negativas, predisposição para fuga e ataque à fonte estimuladora, etc.Entretanto, tais efeitos não impedem a ocorrência do comportamento punido e dispõem o indivíduo a agirde qualquer modo que amenize os estados corporais indesejáveis produzidos, com alta probabilidade de interrupçãoda interação com o indivíduo controlador. O objetivo do presente texto não foi uma apresentaçãorigorosa de novos dados sobre controle aversivo, mas, uma refl exão sobre os efeitos já conhecidos. Muitosdos efeitos desastrosos do controle aversivo já foram descritos, assim como algumas pistas para entenderporque abusamos dele. Porém, dado o grande desafi o em promover o abandono de tais práticas, pesquisassobre controle aversivo ainda são bem-vindas e necessárias.

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Cómo citar
Guedes, M. L. (2013). Porque o controle aversivo não é uma possibilidade na clínica. Acta Comportamentalia: Revista Latina De Análisis Del Comportamiento, 19(4). Recuperado a partir de https://www.journals.unam.mx/index.php/acom/article/view/36937