Skinner e a assimetria entre reforçamento e punição

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Marcus Bentes de Carvalho Neto
Paulo César Morales Mayer1

Resumen

O comportamento operante é defi nido como aquele que é afetado pelas suas consequências. Poderia se esperar,então, que enquanto alguns eventos ambientais posteriores ao responder teriam função fortalecedora,outras teriam uma função inversa, enfraquecendo-o. Entretanto, Skinner, ao discutir os mecanismos subjacentesao fenômeno da punição, recorre a um modo explicativo alternativo, não estritamente selecionista.Adicionalmente, Skinner apresenta um conjunto de críticas ao uso da punição, enfatizando os seus efeitosnegativos. Em tese, o reforçamento não teria os mesmos problemas e por isso seria uma melhor alternativade controle. Reforçamento e punição seriam, nesse contexto, assimétricos. No presente ensaio foram identificadas e examinadas criticamente as oito principais objeções skinnerianas à punição. O objetivo foi avaliarse a caracterização que Skinner faz da punição se aplicaria ou não ao reforçamento, discutindo a partir daí asimetria ou assimetria entre os dois fenômenos. Observou-se que todas as operações e efeitos apresentadoscomo típicos da punição (seus problemas intrínsecos) existiriam também no reforçamento. Portanto, usandoa própria caracterização skinneriana, conclui-se que os dois fenômenos comportamentais seriam simétricos.

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Cómo citar
de Carvalho Neto, M. B., & Morales Mayer1, P. C. (2013). Skinner e a assimetria entre reforçamento e punição. Acta Comportamentalia: Revista Latina De Análisis Del Comportamiento, 19(4). Recuperado a partir de https://www.journals.unam.mx/index.php/acom/article/view/36940