O IMPACTO DA COLETA SELETIVA NOS CUSTOS DOS SERVIÇOS DE COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

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Laila Rover Santana
Roberto dos Santos Correa
Laila Rebeca da Silva Nunes
Luiza Girard Mendes Girard Teixeira

Resumen

A gestão adequada dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é um dos pontos mais importantes a serem implantados dentro da dinâmica das cidades para que estas se tornem sustentáveis. No Brasil, a Região Norte apresenta os piores índices relacionados à temática de RSU, sendo o alvo deste estudo, que tem como objetivo analisar o impacto da coleta seletiva nos custos dos serviços de coleta de resíduos sólidos. Para isto foi necessário quantificar a geração e a coleta de resíduos sólidos em cada Estado da região, bem como a fração reciclável desses resíduos. Foram ainda quantificados os custos dos serviços de coleta de resíduos com e sem a fração reciclável, identificando assim o impacto que a realização da coleta seletiva teria em cada Estado. Para este estudo foram analisados dados secundários obtidos do IBGE, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) e do Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Os resultados mostraram que a Região Norte do Brasil gasta com serviços de limpeza urbana mais de R$ 1800000.00/dia. Com a reciclagem de toda a fração reciclável, esse valor reduziria para, aproximadamente, R$ 1224000.00/dia, ressaltando o impacto positivo da coleta seletiva nos custos dos serviços de coleta de RSU. Os resultados demonstram que se os Estados investissem mais nos sistemas de coleta seletiva, os gastos com os serviços de limpeza urbana poderiam ter uma redução, em média, de 95% do valor global.

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Cómo citar
[1]
Rover Santana, L., dos Santos Correa, R., da Silva Nunes, L.R. y Girard Teixeira, L.G.M. 2019. O IMPACTO DA COLETA SELETIVA NOS CUSTOS DOS SERVIÇOS DE COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 12, 2 (ago. 2019), 370–382. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2019.12.2.62606.
Biografía del autor/a

Laila Rover Santana, Universidade Federal do Pará

Engenheira Ambiental pela Universidade do Estado do Pará - UEPA. Especialista em Gestão, Consultoria, Fiscalização, Perícia e Auditoria Ambiental pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - IESAM. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, com ênfase em Recursos Hídricos, na Universidade Federal do Pará - UFPA

Roberto dos Santos Correa, Instituto Federal do Pará

Engenheiro Sanitarista pela Universidade Federal do Pará,  Mestre em Engenharia Civil pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, com ênfase em Recursos Hídricos, da Universidade Federal do Pará. Professor do Instituto Federal do Pará.

Laila Rebeca da Silva Nunes, Universidade Federal do Pará

Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará, Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, na Universidade Federal do Pará, com ênfase em Saneamento Ambiental.

Luiza Girard Mendes Girard Teixeira, Universidade Federal do Pará

Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará, Mestre em Engenharia Civil (opção Saneamento) pela Universidade de São Paulo, Doutora em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará e pós-doutorado em Tratamento Avançado de Esgotos Domésticos no Departamento de engenharia Química e Tecnologia de Meio Ambiente da Universidade de Valladolid-Espanha. Professora associada da Universidade Federal do Pará.