ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE INDICADORES QUE INFLUENCIAM A TOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

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Naiara Angelo Gomes
Elisângela Maria da Silva
Libânia da Silva Ribeiro
Márcio Camargo de Melo
Veruschka Escarião Dessoles Monteiro

Resumen

Em virtude da complexidade do processo de biodegradação de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário, são gerados os líquidos lixiviados, que apresentam em sua composição concentrações significativas de compostos tóxicos, e quando lançados, sem um prévio tratamento no meio ambiente, oferecem riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento de indicadores químicos capazes de influenciar o potencial tóxico do lixiviado gerado no Aterro Sanitário em Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para isso, foram realizados ensaios de pH, ácidos graxos voláteis (AGV), nitrogênio amoniacal total (NAT) e metais (Fe, Mn, Zn e Cr), com uma frequência quinzenal, ao longo de 150 dias de monitoramento. Os resultados indicaram que, durante a fase de degradação ácida (até t=60 dias) dos resíduos depositados no Aterro investigado, a toxicidade do lixiviado foi influenciada, principalmente, pelos valores ácidos de pH (5.48 a 6.27), as elevadas concentrações de AGV (5928 a 6450 mgHAC.L-1) e aos altos teores de Fe (77 a 172 mg.L-1), Mn (27.7 a 37.2 mg.L-1) e Cr (1.24 a 1.89 mg.L-1). Portanto, conclui-se que, as concentrações do NAT (até t=150 dias), Fe, Mn e Cr (até t=60 dias) no lixiviado, excederam os valores máximos permitidos estabelecidos na Resolução n. 430 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, representando risco para a saúde pública e o meio ambiente.

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Cómo citar
[1]
Gomes, N.A., Silva, E.M. da, Ribeiro, L. da S., Melo, M.C. de y Monteiro, V.E.D. 2022. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE INDICADORES QUE INFLUENCIAM A TOXICIDADE DE LIXIVIADO DE ATERRO SANITÁRIO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 15, 1 (abr. 2022), 139–153. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2022.15.1.77050.
Biografía del autor/a

Naiara Angelo Gomes, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Unidade Acadêmica de Ciências e Tecnologia Ambiental (UACTA).

Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Mestra em Engenharia Civil e Ambiental pela UFCG. Doutoranda em Engenahria Civil e Ambiental pela UFCG. Profa. Assistente I da Unidade Acadêmica de Ciências e TEcnologia Ambiental (UACTA/UFCG).

Elisângela Maria da Silva, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECA), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Mestre em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Doutoranda em Engenharia Civil e Ambiental pela UFCG.

Libânia da Silva Ribeiro, Programa de Pó-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Doutora em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Pós-Doutoranda em Engenharia Civil e Ambiental pela UFCG.

Márcio Camargo de Melo, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Unidade Acadêmica de Engenharia Civil (UAEC)

Professor da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil (UAEC / UFCG). Doutor em Engenharia de Materiais pela UFCG.

Veruschka Escarião Dessoles Monteiro, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Unidade Acadêmica de Engenharia Civil (UEAC).

Professor da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil (UAEC / UFCG). Doutora em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE).